Os cuidados com as crianças precisam ser redobrados nas férias, a fim de garantir o bem-estar e a saúde dos pequenos. Segundo a pediatra Gina Sgorlon, esta é a época em que se registra um aumento significativo de internações de crianças por conta, principalmente, de acidentes no trânsito, afogamento, quedas, intoxicação e queimaduras. Por isto, ela lista uma série de dicas e cuidados importantes que, se seguidos à risca, vão garantir férias de verão inesquecíveis _ no bom sentido _ para toda a família.

Continua depois da publicidade

DENTRO DE CASA

– Piso molhado, muito liso e tapetes soltos representam risco de quedas. Opte por pisos e tapetes antiderrapantes, ou retire itens escorregadios do ambiente.

– Instale portões de segurança, grades, travas e/ou redes de proteção em janelas, sacadas, mezaninos e no topo e na base de escadas.

– Móveis (inclusive cama e sofá) devem ser sempre mantidos longe de janelas e cortinas, nunca embaixo. Eles podem ser usados para escalar.

Continua depois da publicidade

– O fogão é o maior causador de acidentes na cozinha. Por isso, opte apenas pelas bocas de trás e mantenha todos os cabos de panelas virados para dentro.

– Guarde fósforos, isqueiros, sacos plásticos, substâncias como álcool, materiais de limpeza, objetos que quebram, talheres e facas em locais altos, ou trancados, o mais distante do alcance das crianças.

– Produtos de limpeza devem ser mantidos em seus recipientes originais. As embalagens de refrigerantes ou similares nunca devem ser reutilizadas para guardar produtos de limpeza, para não confundir as crianças.

– Procure manter a tampa da privada lacrada com dispositivo de segurança específico. Se não for possível, tenha o hábito de deixar a porta trancada.

Continua depois da publicidade

– Jamais deixe uma criança na banheira sem supervisão, nem por alguns segundos, ou mesmo com pouca quantidade de água. E sempre esvazie o recipiente depois de usá-lo.

– Guarde utensílios e aparelhos como tesouras, lâminas, pranchas e secadores de cabelo em espaços fora do alcance das crianças.

– Tranque o compartimento de remédios, produtos de higiene pessoal, antissépticos bucais e outros produtos que apresentem perigo de intoxicação.

– Use materiais antiderrapantes no piso para evitar quedas.

FORA DE CASA

– Ensine seu filho a nunca entrar na piscina sem ter um adulto tomando conta. Até mesmo nas piscinas de plástico para crianças menores, com poucos centímetros de água, o risco de afogamento é grande.

Continua depois da publicidade

– Sempre que acabar o uso, esvazie a piscina ou cubra-a com tela protetora – no caso das maiores.

– Se estiver supervisionando crianças na piscina, não se afaste nem por poucos minutos.

– Jamais acenda a churrasqueira com crianças por perto. O fogo pode subir e acabar ferindo seu filho. Facas e espetos devem ser deixados fora do alcance da criança. Assim como o álcool.

– Ensine seu filho a sempre olhar para os dois lados quando for buscar uma bola ou outro brinquedo que tenha ido para o meio da rua.

– Em locais não conhecidos pela família, é fundamental que as crianças brinquem sob supervisão.

Continua depois da publicidade

– Tome cuidado especial com os brinquedos que oferecem riscos de quedas, como escorrega e trepa-trepa, ou enforcamento, como balanços.

– Tire capuz e cachecóis para evitar estrangulamento.

– Bicicletas, patins e skates devem ser usados juntamente com equipamentos de segurança: capacete, joelheiras e cotoveleiras.

NO TRÂNSITO

– De acordo com a legislação brasileira, até os 10 anos as crianças devem ser transportadas no banco traseiro e usando cinto de segurança. Até os sete anos, elas deve usar cadeirinhas específicas para peso e idade.

– O airbag do passageiro pode ferir seriamente uma criança quando essa estiver sentada no banco da frente. Se for transportar uma criança em carro com esse dispositivo, lembre-se de desativá-lo.

Continua depois da publicidade

– Em paradas para abastecer, comer, ou por outro motivo, jamais deixe a criança desacompanhada. Locais localizados à beira da estrada oferecem alto risco de atropelamento para crianças.

Leia outras colunas de Viviane Bevilacqua