O senador eleito Jorginho Mello (PR) respirou aliviado na noite desta terça-feira. Após dois adiamentos, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgou o recurso especial apresentado por Lucas Esmeraldino (PSL), terceiro colocado na eleição, que questionava a regularidade da filiação de Beto Martins ao PSDB – o tucano era o segundo suplente da chapa. O pesselista pedia a cassação da chapa inteira.

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O caso já havia sido julgado favoravelmente a Jorginho no Tribunal Regional Eleitoral e no próprio TSE. No julgamento do recurso especial, todos os ministros acompanharam o voto do relator Admar Gonzaga pela regularidade da situação de Beto Martins e do registro da chapa.

Gonzaga avaliou que o candidato comprovou a filiação em 6 de janeiro de 2018, com apresentação da cópia da filiação partidária, cópia de petição endereçada à Justiça Eleitoral de Imbituba pedindo a alteração da data de filiação no sistema, além de matérias jornalísticas com ampla repercussão de sua migração para o PSDB já em janeiro.

– Foi 14 a 0. Sete no TRE-SC e sete aqui em Brasília – comemorou Jorginho logo após o julgamento.

Jorginho Mello ficou em segundo lugar na disputa pelo Senado em outubro, com 1,17 milhão de votos. Esmeraldino ficou apenas 18 mil votos atrás, em uma emocionante disputa pela segunda vaga. Esperidião Amin (PP) foi o primeiro colocado com 1,22 milhão. Amin e Jorginho serão diplomados dia 18 de dezembro e tomam posse como senadores por Santa Catarina em fevereiro, fazendo companhia a Dário Berger (MDB), eleito em 2014.

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