Joares Ponticelli e Napoleão Bernardes são figurinhas carimbadas da política catarinense que circularam nas bolsas de aposta para troca de partido nas últimas semanas. O primeiro, prefeito de Tubarão, estaria de malas prontas para trocar o PP do senador Esperidião Amin pelo PSL do governador Carlos Moisés, enquanto o ex-tucano e ex-prefeito blumenauense migraria para o PSD do ex-governador Raimundo Colombo.

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A ida de Ponticelli refluiu. A migração foi construída por lideranças do partido próximas ao pepista e tinha o aval do futuro presidente estadual, o deputado federal Fábio Schiochet. Vazou, no entanto, antes que Carlos Moisés estivesse 100% convencido de trazer para o partido da chamada nova política um quadro tão identificado com a tradicional – ex-deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa, candidato a vice-governador. 

Marcando essa posição, o próprio Moisés fez questão de convidar o empresário e ex-presidente da Apae em Tubarão, Luciano Menezes. Seria uma opção de candidatura do PSL na cidade em que Ponticelli deve disputar a reeleição. Preenche espaço, marca posição – o governador está pegando gosto pela política mesmo.

O caso de Napoleão, ao contrário, parece mais do que encaminhado. Nesta sexta-feira, em Navegantes, o novo presidente estadual do PSD, Milton Hobus, promove evento em Navegantes para filiar o ex-prefeito Roberto Carlos de Souza ao partido. Raimundo Colombo também estará lá, mas a presença que chama atenção é do ex-prefeito de Blumenau – ainda sem partido. Simpatia é quase amor.

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