Os finais de relacionamento são sempre cheios de versões, especialmente quando a mágoa é um de seus componentes. É um pouco o que se vê nesse divórcio entre o PSD e o PMDB, evidenciado semana passada após a entrevista coletiva em que o governador Eduardo Pinho Moreira (PMDB) anunciou cortes de gastos e colocou na conta da gestão do ex-governador Raimundo Colombo (PSD) a situação da folha de pagamentos do Estado.
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As versões que o PMDB quer colar ao fim dessa história política é de que o PSD não cumpriu o suposto acordo de apoiar um peemedebista à sucessão de Colombo e que a gestão de Antonio Gavazzoni – aliado do pré-candidato Gelson Merisio – na Fazenda colocou o governo em má situação. As versões que o PSD quer emplacar é de que a gulosa presença dos peemedebistas na máquina impediu mudanças estruturais necessárias e que foi uma decisão de Pinho Moreira não levar adiante a nova edição do Fundam, uma suposta traição a Colombo.
Deve vir mais roupa suja.