Em tese, um parlamentar ser calado pelos gritos de uma plateia de adversários não é algo louvável. Na terça-feira, na Assembleia Legislativa, um grupo de cerca de 80 mulheres vaiou e gritou “não vai falar” durante os 10 minutos do pronunciamento do deputado estadual Roberto Salum (PRB). Nesse caso, a razão estava com elas e com quem reagiu à fala do parlamentar de que não debateria com Ana Paula Lima (PT), semana passada, por ser mulher.
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Salum esbravejou, politizou, debochou ao fim:
— Hoje é o dia mais feliz da minha vida, de estar aqui ouvindo os gritos da mulher brasileira.
Ouviu e não aprendeu nada. Nem esqueceu. Ontem foi um dos dias mais constrangedores da história da Alesc.
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