Lucas Esmeraldino, presidente estadual do PSL, será secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável na gestão do governador eleito Carlos Moisés (PSL). Para quem diz que não é da política, o comandante mostra talento na solução encontrada para alojar o correligionário na máquina. Na Casa Civil, onde também era especulado, Esmeraldino estaria no coração da gestão e teria trato diário com os parlamentares – relação esta que tem algumas pontas ainda soltas, especialmente na própria bancada eleita do PSL.

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A pasta de Desenvolvimento Sustentável tem força política e lida diretamente com o PIB catarinense. Esmeraldino ganha uma ribalta de prestígio sem ofuscar o governo Moisés. Aliás, foi justamente o que aconteceu no primeiro mandato de Raimundo Colombo (PSD).

Na época, o lageano escolheu a mesma secretaria como destino de Paulo Bornhausen – alguém que precisava nomear, mas não queria por perto. Bornhausen fez daquele feudo um governo paralelo de onde sairam boa parte das iniciativas que marcaram o primeiro governo Colombo, como o programa Juro Zero. É a chance de Esmeraldino, que recebe a pasta ainda mais fortalecida por absorver o turismo na reforma administrativa.

 

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