O governador Carlos Moisés reafirmou nesta segunda-feira o novo momento do PSL em Santa Catarina, “equilibrado, sem extremistas”. É uma referência ao racha do partido em 2019, com o anúncio de que pelo menos quatro dos seis deputados estaduais eleitos pela legenda (Ana Campagnolo, Felipe Estêvão, Jessé Lopes e Sargento Lima) vão para o Aliança, partido em formação lançado pelo presidente Jair Bolsonaro, quando este for formalizado.

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A fala veio durante a coletiva em que apresentou o balanço do ano passado e projetou 2020, nesta segunda-feira em Florianópolis. Moisés foi questionado sobre a troca da liderança do governo, ocupada no ano que passou pelo deputado estadual Maurício Eskudlark (PL). O governador sinalizou que o nome já foi escolhido e que será de um parlamentar aliado de fora da bancada pesselista.

– O nome do novo líder está aqui na manga. Mas o Eskudlark não pediu para sair, isso já era acertado de que seria trocado a cada ano. Uma das expectativas que nós temos é de que não seja no PSL, esse é um gesto do PSL, que agora tem a cara do governador, um partido equilibrado, sem extremistas – disse Moisés.

Nos bastidores, o favorito para a vaga é o deputado estadual Luiz Fernando Vampiro (MDB) – que já atua na linha de frente da defesa do governo no parlamento. Além dele, outro emedebista estava cotado, Valdir Cobalchini – que ainda enfrenta resistências no próprio partido. A definição por um nome do MDB na liderança do governo escancara o que já se tornou evidente no ano que passou: o PSL “equilibrado, sem extremistas” e com “a cara do governador” tem o MDB como principal aliado político.

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