A inauguração do novo terminal do Aeroporto Internacional Hercílio Luz não é apenas a conquista de um equipamento verdadeiramente digno de uma capital do Estado com vocação para o turismo, como é Florianópolis. Desde que assumiu a concessão, a Floripa Airport – da empresa suíça Zurich Airport – tornou-se um novo personagem a influir sobre a economia de Santa Catarina.

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Ao entregar uma obra de excelência como o novo terminal dentro dos prazos previstos, o grupo suíço tornou-se o principal cartão de visitas para quem defende concessões e privatizações. No fim da fila das prioridades da Infraero, Florianópolis conquistou seu aeroporto através da operação privada. De quebra, o entregaram o novo equipamento antes da conclusão total da estrada que dá acesso ao terminal. Serão alguns meses de incomodações – este domingo deu a dimensão -, mas que só reforçam a narrativa de que onde Estado está, a regra é o atraso.

Os suíços parecem dispostos a aceitar esse papel de cartão. Além de disputar novas concessões de aeroportos no Estado, a Zurich Airport também atua nos bastidores para incentivar a realização de concessões para obras de infraestrutura. Também estão de olho nas questões da economia estadual. Poucos meses atrás, a Floripa Airport participou das discussões sobre os benefícios fiscais para querosene de aviação. Avaliava que era possível usar as alíquotas de ICMS como contrapartida a número de decolagem e até um mínimo de rotas internacionais. Esse tipo de atuação – de incentivo direto ou indireto a questões do Estado – deve ser praxe. Santa Catarina ganhou um aeroporto novo e também um player.

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