Esboçadas pelo governador Carlos Moisés (PSL) na entrevista coletiva realizada no início da noite desta quarta-feira, já estão em discussão no governo do Estado as medidas econômicas que serão anunciadas para tentar compensar as perdas causas pelo avanço do coronavírus – especialmente com as restrições previstas com a decretação do estado de emergência.
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Segundo o secretário da Casa Civil, Douglas Borba (PSL), o governo já definiu quatro grupos de trabalho para definir medidas que ele chama de “pós-crise” em quatro áreas – economia, social, segurança e governo. Na área econômica, a primeira reunião aconteceu nesta quarta-feira, agrupando as secretarias da Fazenda, do Desenvolvimento Econômico, da Agricultura, as estatais Celesc e Casan e as agências de fomento Badesc e BRDE. A liderança do grupo é do secretário Paulo Eli, da Fazenda.
Neste terça-feira, entidades ligadas ao comércio – fortemente impactadas pelas medidas que determinam o fechamento das atividades não essenciais por sete dias – se manifestaram questionando a adoção de medidas que evitem desemprego e fechamento de estabelecimentos. Na entrevista desta quarta-feira, Carlos Moisés assegurou que serão tomadas medidas nesse sentido – e citou a possibilidade de postergação de pagamento de ICMS dentro do sistema Simples, em acordo com os demais Estados, além de ampliação da oferta de crédito com juro subsidiado.
Borba afirmou que as medidas podem ser anunciadas já na semana que vem.
– As federações e entidades de classe já estão pensando no pós-crise. Precisamos tranquilizar as pessoas de que a equipe econômica já se reuniu hoje (quarta-feira). A prioridade agora é saúde e segurança das pessoas, que é o primário. Mas o governo está preocupado com o pós-crise e as entidade serão chamadas a conversar.
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