Na terça-feira o governador Carlos Moisés (PSL) voltou a dizer que a Assembleia Legislativa é a menor de suas preocupações – no sentido de formar uma base parlamentar para aprovar os projetos do governo. No dia seguinte, os deputados rejeitaram os vetos do governador ao orçamento, em especial a destinação de 10% do Fundo Estadual de Saúde para os hospitais filantrópicos e o pagamento das emendas impositivas herdadas da governo Eduardo Pinho Moreira (MDB).

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Moisés tenta criar uma relação nova com a Alesc. Fala com todos os parlamentares e espera que as discussões possam ser pontuais, sem necessidade de um time coeso para defendê-lo. Considerando que nos últimos governos a manutenção de amplas bases parlamentares tornou-se um fim em si mesmo – criava-se uma ampla coalizão para permitir reformas que não saíam porque desagradavam setores da ampla coalizão – a tentativa é válida. Mas Moisés terá que se acostumar aos solavancos. E a derrotas pontuais.

Vetos vão medir real tamanho da base de Moisés