Em menos de um ano, o PSL passou de partido praticamente inexistente em Santa Catarina para a condição de grande vitorioso da eleição estadual – elegendo quatro deputados federais, seis estaduais e o governador Carlos Moisés. Insuflada por um forte de desejo de mudança em relação a partidos e políticos tradicionais e conduzida pela eleição presidencial de Jair Bolsonaro, a Onda 17 é daqueles fenômenos históricos irrepetíveis.

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Assim, a grande missão do PSL como partido político nas eleições do ano que vem é consolidar nas bases o sucesso de 2018 conquistando prefeituras e vagas nas câmaras de vereadores. Para essa missão, a legenda vai abraçar a política e o pragmatismo. Ainda durante esta semana, o deputado federal Fábio Schiochet assume a presidência estadual da sigla no lugar de Lucas Esmeraldino.

Candidato ao Senado ano passado, Esmeraldino ficou muito próximo da vaga – terceiro colocado, atrás de Esperidião Amin (PP) e Jorginho Mello (PL), à frente do favorito ex-governador Raimundo Colombo (PSD). Sem mandato, assumiu a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico e Sustentável. Deixa o comando em solução negociada diretamente em Brasília. 

Eleito deputado, Schiochet mostrou trânsito político e vocação para construção partidária. Logo assumiu o cargo de diretor de comunicação da Câmara, vaga que cabia ao PSL no acordo para reeleger Rodrigo Maia (DEM-RJ) presidente. Em contato direto com a cúpula nacional em Brasília, o deputado federal terá mais facilidade nas conversas. Esmeraldino foca no trabalho da secretaria e volta ao tabuleiro como pré-candidato a prefeito de Florianópolis.

Com Schiochet no comando, a expectativa é de que haja ainda em julho um movimento de filiações de prefeitos pré-candidatos à reeleição. Um dos sondados é Joares Ponticelli (PP), de Tubarão. O PSL também deve entrar na disputa pelo passe do deputado federal Rodrigo Coelho (PSB), nome natural para concorrer em Joinville. Será um mês de definições na turma do 17.

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