Segundo para lá, segundo para cá, ainda tem chance de alterações no tempo que cada coligação terá no horário eleitoral. Mas não deve ser muito diferente da projeção que fiz e que coloquei resumidamente na colunas desta segunda-feira e no texto anterior aqui no site — 4 minutos para Mauro Mariani (MDB), 3min30s para Gelson Merisio (PSD), 1min30s para Décio Lima (PT) e menos de 15 segundos para Coronel Moisés da Silva (PSL), Leonel Camasão (PSOL), Rogério Portanova (Rede), Ingrid Assis (PSTU) e Angelo Castro (PCO).

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Vou explicar a conta.

Mariani reuniu nove partidos que somam 194 dos 513 deputados federais. Para a contagem do horário eleitoral, no entanto, contam apenas as seis maiores siglas da composição – MDB, PSDB, PR, PTB, PPS e PTC. Assim, entram na conta 190 parlamentares e são excluídos os quatro de DC, Avante e PRTB.

Merisio tem 15 partidos em sua aliança – muitos deles de médio porte – que somam 239 deputados federais. Contando os seis maiores (PP, PSD, PSB, DEM, PRB e PDT), ficam restam apenas 170 parlamentares. São descartados 69 deputados de SD, PSC, Pros, PCdoB, PV, PHS, Podemos, PRP e PPL. Por isso, Merisio terá ligeiramente menos tempo que Mariani no horário eleitoral – calculei cerca de 30 segundos de diferença.

Décio Lima vai sozinho com o PT, que teve 69 deputados eleitos em 2014. Coronel Moisés tem um parlamentar pelo PSL e mais três do PMN e um do Patriota (ex-PEN). O PSOL de Leonel Camasão tem cinco, enquanto os demais candidatos não elegeram parlamentares em 2014. Cada deputado significa 1,2 segundos na propaganda.

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Além disso, 10% do horário eleitoral é distribuído por igual entre os candidatos. Em cada programa, é 1 minuto igualitário – menos de 8 segundos por candidato.