A bordo de uma coligação com quatro partidos tradicionais, Darci de Matos (PSD) largou na frente da disputa pelos espaços dos horário eleitoral gratuito nas eleições 2020 em Joinville. O pessedista terá 2m30s a cada programa de 10 minutos no rádio e na televisão – assim como o equivalente em inserções durante a programação. Em outro pelotão, entre um e dois minutos, estão Fernando Krelling (MDB), Francisco de Assis (PT) e Dalmo Claro (PSL).
A projeção é baseada no número de deputados federais de cada partido que integra as coligações, fonte para o cálculo de 90% do tempo de propaganda. Os demais 10% são divididos igualmente entre candidatos cujos partidos tenham superado a cláusula de barreira nas eleições de 2018 para deputado federal. O tempo oficial será anunciado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC) após o registro de todas as candidaturas.
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Pela projeção, a aliança de Darci de Matos vai contar com 25% da propaganda gratuita nas eleições joinvilenses. Marca garantida pela adesão do PSDB, do vice Rodrigo Fachini, mas principalmente pelo apoio sem participação na majoritária de PL e PP. Ao endossar a chapa Darci/Fachini, liberais e progressistas dobraram o tempo de exposição da candidatura – 1min16s vem de ambos os partidos.
Em segundo lugar nessa disputa está a candidatura que polarizou com Darci a conquista de aliados: Fernando Krelling, do MDB, coligou com cinco partidos, mas de menor porte. Com isso, amealhou 1min44s no horário eleitoral. O principal reforço veio na última hora, quando o PSB aderiu à chapa com seus 34 segundos. O tempo dos socialistas tem peso por ser equivalente ao do próprio MDB, que tem sozinho 36 segundos.
Na sequência, estão os partidos que elegeram mais deputados federais em 2018 e por isso tem os maiores tempos de rádio e televisão: PT e PSL. Os petistas terão 1min14s para a candidatura de Francisco de Assis, engrossada pela presença do PCdoB. Pelo PSL, Dalmo Claro chegou a ter candidatura retirada para que o partido aderisse a Fernando Krelling – em articulação que envolveria o voto do emedebista contra o impeachment do governador Carlos Moisés (PSL). Como o acerto não se consumou, o PSL retomou a candidatura de Dalmo, sem coligação, com 1min01s que cabe ao partido.
Muito próximo das candidaturas petista e pesselista, mas um pouco abaixo do minuto, está Ivandro de Souza (Podemos). Coligado ao DEM, ele tem 54 segundo em cada programa eleitoral. Seguem, pela ordem, Marco Aurélio Marcucci (Republicanos), com 37 segundos; James Schroeder (PDT), com 35 segundos; e Tânia Eberhardt (Cidadania), com 28 segundos.
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Outras quatro candidaturas terão menos de 20 segundos para dar seu recado. São as chapas lideradas por Mayara Colzani (PSOL), com 16 segundos; Nelson Coelho (Patriota), com 15 segundos; Adriano Bornschein Silva (Novo), com 14 segundos; e Anelisio Machado (Avante), com 12 segundos.
Há, ainda três candidaturas que ficarão fora da tela da televisão e das ondas do rádio. Eduardo Zimmermann (PTC), Levi Rioschi (DC) e Adriano Mesnerovicz (PSTU) não participarão do horário eleitoral porque seus partidos não atingiram a cláusula de barreira nas eleições de 2018.
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