Se valer o peso do horário eleitoral gratuito, Chapecó vai manter o histórico das disputas polarizadas nas eleições 2020. A bordo de amplas coligações, as candidaturas de João Rodrigues (PSD) e Claudio Vignatti (PSB) vão dispor de pouco mais de 60% do tempo de propaganda no rádio e na televisão. O resto do espaço nos programas de 10 minutos e nas inserções durante a programação será dividido entre cinco candidaturas.
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A projeção é baseada no número de deputados federais de cada partido que integra as coligações, fonte para o cálculo de 90% do tempo de propaganda. Os demais 10% são divididos igualmente entre candidatos cujos partidos tenham superado a cláusula de barreira nas eleições de 2018 para deputado federal. O tempo oficial será anunciado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC) após o registro de todas as candidaturas.
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Quem sai com ampla vantagem nesse quesito é o ex-prefeito e ex-deputado federal João Rodrigues (PSD), que terá 3min41s em cada 10 minutos de programa eleitoral – e o equivalente em inserções. A aliança do pessedista conta com o Progressistas, do candidato a vice Itamar Agnoletto, e mais cinco siglas: PL, Republicanos, DEM, Pros e PSC. Como a legislação permite que apenas os seis maiores partidos somem para o tempo do horário eleitoral, foram descartados cerca de oito segundos – peso do PSC e do Pros.
Atrás, mas também com uma fatia ampla de exposição, está o ex-deputado federal Cláudio Vignatti (PSB) e sua frente de partidos de esquerda. Com o PT (seu ex-partido) do deputado federal e candidato a vice Pedro Uczai, mais PDT e PCdoB, o socialista alcançou 2min40s. A Rede também integra a chapa, mas não contribui no tempo por não ter atingido a cláusula de barreira em 2018.
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Em uma zona intermediária surge a candidatura de Leonardo Granzotto, do Patriota. Graças a aliança com o PSL, disputada até na Justiça com Rodrigues, ele chegou a 1min23s no horário eleitoral. Sozinho, o Patriota garantiria menos de 20 segundos ao candidato. Atual prefeito e apoiador de Granzotto, Luciano Buligon chegou a ser destituído da presidência do PSL de Chapecó pela direção estadual da sigla, interessada em usar o peso do partido na conquista de votos na Assembleia Legislativa contra o impeachment do governador Carlos Moisés (PSL). Buligon conseguiu retomar o posto e a aliança com o Patriota foi selada.
Logo atrás está o vereador Márcio Sander, candidato a prefeito pelo PSDB. Com uma aliança de última hora com o Podemos, o tucano terá 1min03s. Sem coligação, o MDB lançou a candidatura do vereador Cleiton Fossá a prefeito. Sozinhos os emedebistas vão dispor de 50 segundos. Fechando o horário eleitoral de Chapecó, Luciane Stobe (PTB) e Antonio de Campos (PSOL) terão 21 segundos cada para apresentar suas propostas.
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