Deputado federal mais votado de Santa Catarina em 2018, Hélio Costa (Republicanos) está muito perto de acertar com o PSD para disputar a reeleição ano que vem. A mudança já está definida, mas só poderá ser confirmada em março de 2022, quando abre o período de janela para deputados federais trocarem de partido sem risco de perda de mandato por infidelidade partidária.

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– Está tudo certo com o PSD. Eu queria um partido de verdade, que tivesse um grupo, uma liga política. Acho que o PSD é um partido muito bom e fui muito bem recebido, conversei com os deputados – diz Hélio Costa.

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O PSD tem dois deputados federais: Darci de Matos e Ricardo Guidi. Eles também devem disputar a reeleição em 2022. No entanto, a legenda vê em Hélio Costa uma chance de robustecer a chapa. Na próxima eleição será para primeira para deputado estadual e federal com proibição de coligações partidárias – se o Congresso Nacional não mudar nada até outubro deste ano.

O popular apresentador de televisão foi eleito pelo Republicanos com 179,3 mil votos, mas logo se afastou da cúpula do partido logo no primeiro ano de mandato. 

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– O Republicanos até tem uma turma boa na Câmara, mas eu não me adaptei ao partido. A pessoa chega como deputado mais votado e não encontra espaço. Aqui em Santa Catarina, o diretório vive porque fui eleito – afirma o parlamentar.

Nesse meio tempo, ensaiou um projeto com o Podemos, onde filiou o filho Hélio Costa Júnior – que foi candidato a vice-prefeito de São José em 2020, na chapa liderada por Fernando Anselmo (PSL), segunda colocada na disputa. No entanto, faltou liga para o deputado e cúpula estadual do partido, comandada pelo ex-deputado federal Paulo Bornhausen (presidente de honra) e Camilo Martins (presidente estadual).

– Eu fui convidado pela pela presidente nacional, Renato Abreu. Aqui o partido é comandado pelo Paulinho e eu não vi problema. Mas com o tempo o partido deixou de me interessar – afirma o deputado.

Na disputa pelas vagas catarinenses na Câmara dos Deputados em 2022, o Podemos deve ter o ex-deputado federal Paulo Bornhausen como candidato e ainda sonha com as filiações de Carlos Chiodini (MDB) e Rodrigo Coelho (PSB), candidatos à reeleição na Câmara dos Deputados.

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