— Em lugar nenhum está escrito que um conselheiro técnico vai ser melhor do que um político.

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A frase é do presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Dado Cherem, em resposta à defesa do procurador de contas da União Júlio Marcelo de Oliveira de que os órgão sejam compostos por carreiras com concurso público na origem. Ex-deputado estadual, Cherem acredita que as cortes de contas precisam mesclar técnicos e políticos. Acredita que a experiência prática de quem passou por parlamentos e cargos como secretário complementa e oxigena a análise das contas públicas.

O conselheiro admite, no entanto, que as vagas de indicação política poderiam ser reduzidas. Hoje, dos sete conselheiros do TCE, apenas duassão ocupadas por servidores de carreira. As demais são indicadas pela Assembleia Legislativa e pelo governador. A proporção se repete nos outros Estados e no Tribunal de Contas da União.