No melhor estilo “não tenho tempo a perder, só quero saber do que pode dar certo”, a Fiesc chamou apenas os candidatos Décio Lima (PT), Gelson Merisio (PSD) e Mauro Mariani (MDB) para a tradicional da Carta da Indústria aos postulantes ao governo do Estado, que será realizado na noite desta segunda-feira. O critério escolhido foi o das coligações que tivessem representante na Assembleia Legislativa – o que limou seis candidaturas.

Continua depois da publicidade

A cada eleição, a Fiesc pede que os principais candidatos se comprometam com o documento, especialmente em relação ao não aumento de impostos. O compromisso tem peso. Em 2006, o reeleito Luiz Henrique da Silveira (MDB) tentou aumentar alíquotas de ICMS para criar um fundo de combate à pobreza ainda antes de reassumir o mandato. A Fiesc reagiu, com a Carta da Indústria assinada por LHS. Ele tentou sair pela tangente, alegando que escrevera a frase “é a minha luta” ao lado da assinatura, sem se comprometer. Mesmo assim, a reação liderada pelo então presidente da entidade Alcântaro Corrêa fez os emedebistas desistirem da ideia. Se desse certo, o fundo de combate à pobreza teria sido um novo fundo social.