Foi adiada para o final de março a caravana que o ex-presidente Lula (PT) pretende realizar pela região Sul do país – nos mesmos moldes das realizadas no Nordeste e no Sudeste em 2017. O roteiro que prevê a passagem por 14 cidades teria início em 27 de fevereiro, em Santa do Livramento (RS) e previa passagem pelas cidades catarinenses de Florianópolis, Chapecó e São Miguel do Oeste entre 3 e 4 de março.
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A nova data para início da caravana é 19 de março, mas o roteiro ainda não foi confirmado. Os locais foram escolhidos pelas executivas estaduais do partido, dentro da agenda do ex-presidente. Pelo roteiro original, Lula chegaria a Florianópolis dia 3 de março, onde teria um encontro com reitores e diretores de instituições federais de ensino e participaria de um ato pela educação, provavelmente no CentroSul. No mesmo dia iria a Chapecó e encerraria a passagem pelo Estado em São Miguel do Oeste, dia 4.
– O roteiro continuará o mesmo, mas ainda estamos ajustando as datas – afirma o presidente estadual do PT, o deputado federal Décio Lima.
A estimativa é de que a passagem de Lula por Santa Catarina seja entre os dias 23 e 26 de março. A organização da caravana alegou que a viagem foi postergada para ajustar o roteiro ao calendário estudantil e às agendas de lideranças latino-americanas que teriam a intenção de participar dos eventos. A presença do ex-presidente uruguaio Pepe Mujica estava confirmada para a estreia do roteiro, em Santana do Livramento – fronteira com o Uruguai.
– Foram dois aspectos conceituais. O roteiro é muito focado na educação e essas instituições ainda vivem um ambiente de reinício do ano letivo. Além disso, o pedido de lideranças internacionais – afirma Décio Lima.
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A caravana de Lula pelo Sul do país será o primeiro roteiro de viagens do líder petista após o julgamento do Tribunal Regional Federal da 4a região (TRF-4), em Porto Alegre, em que foi condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo envolvendo o tríplex do Guarujá (SP). Lula ainda recorre, mas a condenação deve impedi-lo de disputar a eleição presidencial.
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