Bloco de Notas

O deputado estadual Darci de Matos (PSD) foi à tribuna da Assembleia Legislativa criticar o prefeito joinvilense Udo Döhler (PMDB) por cogitar renunciar ao cargo em abril mesmo sem garantias do PMDB de que será o candidato a governador. Por telefone, ressaltou a crítica.

– É um descaso com Joinville, com os eleitores da maior cidade do Estado. Se a candidatura fosse garantida a cidade entenderia. Assim, parece que ele está de saco cheio – disse o parlamentar, derrotado pelo peemedebista no segundo turno em 2016.

—

Gelson Merisio, sobre ter sido chamado de “impulsivo, dominador e prepotente” pelo governador em exercício Eduardo Pinho Moreira (PMDB) em entrevista ao jornalista Nicola Martins:

– O Eduardo ficou muito tempo sem trabalhar e perdeu o costume. Tem muita coisa para ser feita no Estado, não dá tempo de ficar atacando as pessoas.

—

O deputado federal Jorginho Mello (PR) recusou convite de Eduardo Pinho Moreira para entrar o PR participar do governo estadual. O partido deixou de fazer parte da gestão de Raimundo Colombo (PSD) no final de 2016, quando Filipe Mello deixou a Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte. Voltar agora ao governo seria um sinal de atrelamento ao projeto de Pinho Moreira. O PMDB oferece a Jorginho vaga ao Senado.

—

O senador e pré-candidato Paulo Bauer (PSDB) também conversa com Jorginho, ex-tucano. Ele poderia ser vice em cenário de fragmentação de candidaturas dos principais partidos.

—

Aliás, Pinho Moreira perguntou a Jorginho o que ele achava sobre a decisão de manter vaga a Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte. Pai do ex-secretário Filipe Mello, o deputado federal disse que no atual modelo a secretaria não vai fazer falta. Agora é só esperar o secretário Leonel Pavan (PSDB) deixar o posto.

—

Ex-presidente do PMDB de Joinville e figura historicamente próxima de Luiz Henrique da Silveira, Cleonir Branco mandou e-mail contestando o texto em que disse que o peemedebista tinha como plano A em 2002 ser vice na chapa presidencial de José Serra (PSDB). Abro espaço para as memórias de Cleonir:

“LHS não tinha ilusões com Serra e sabia da influência de Quércia sobre Temer e de Sarney sobre a ala nordestina, já muito forte no partido.”

Contrariando alguns emedebistas de expressão (…) LHS chegou direto de Brasília e anunciou sua decisão:

– Companheiros, preparem-se pra uma luta árdua que começa hoje. Na reunião da executiva nacional, direi que retirem meu nome dessa especulação toda, não serei vice do Serra. Minha posição e quero o apoio do PMDB de Joinville é o nome do senador Pedro Simon. Vamos nos concentrar em correr o Estado, unir o partido e firmar uma forte aliança como aqui em Joinville e ganhar o governo de Santa Catarina.