Na véspera da posse de Eduardo Pinho Moreira (PMDB) como governador em exercício, o deputado estadual Gelson Merisio – presidente estadual do PSD – disse que não iria ao evento por ser uma “festa do PMDB”. O ex-conselheiro Júlio Garcia (ainda sem filiação) estava na primeira fila.
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Aliás, a prefeita Ana Paula da Silva (PDT), de Bombinhas, sentou ao lado de Júlio Garcia e só levantou quando precisou de uma tomada para carregar o celular. Ela é da ala pedetista que não defende o apoio à pré-candidatura de Gelson Merisio.
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Valmir Comin (PP) pediu exoneração da Secretaria de Assistência Social na sexta-feira, poucas horas depois da posse de Pinho Moreira. Olhando assim, parece que foi fácil. Até o PP estadual lançar nota oficial pedindo a saída, assinada pelo presidente em exercício Silvio Dreveck e pelo secretário-geral Aldo Rosa, o então secretário insistia em ficar até abril.
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Tirando Comin, que pagou pela rivalidade histórica de PP e PMDB, os demais deputados/secretário não vão ouvir o apelo de Pinho Moreira para anteciparem o retorno à Alesc. Quase todos têm alguma coisa para inaugurar, destravar, resolver.
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Murilo Flores (PSB), que não é deputado, mas vai disputar a Câmara, também só sai em abril.
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Ainda na linha foi/não foi na posse de Pinho Moreira: os tucanos tinha Marcos Vieira, presidente estadual, o prefeito blumenauense Napoleão Bernardes e o senador Dalírio Beber. O senador Paulo Bauer, pré-candidato ao governo, não estava lá.
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Por falar em Marcos Vieira e Dalírio, ambos reclamaram na hora em que Pinho Moreira disse, no discuque no início da campanha de 2002 apenas as mulheres dele e de Luiz rso, Henrique da Silveira acreditavam na chapa que acabaria ganhando as eleições contra o favorito Esperidião Amin. O peemedebista aceitou a ressalva e emendou: os dois tucanos também acreditavam.
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E por falar em Amin, perguntei a Merisio o que ele acha da disposição do deputado federal e ex-governador de lançar sua nova pré-candidatura em 26 de fevereiro.
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— Acho bom. É um nome decente, experiente, é legítimo. Se o PSD quer o apoio do PP, não pode impedir o PP de ter seu pré-candidato. Pode ser até uma opção lá na frente.