O presidente do Conselho Estadual de Cultura, Marcondes Marchetti, vai procurar deputados estaduais esta semana para falar sobre a reforma administrativa. Uma das principais reivindicações é de que a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) seja vinculada à pasta de Desenvolvimento Econômico e não à de Desenvolvimento Social.
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O texto da reforma enviada à Assembleia Legislativa dá fim à Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte. Os servidores efetivos de funções finalísticas são distribuídos entre a Santur (que será recriada como autarquia), a FCC e a Fesporte. Formalmente, a Santur será vinculada ao Desenvolvimento Econômico, enquanto as demais vão para o guarda-chuva do Desenvolvimento Social.
Marchetti defende que ligada à pasta hoje comandada por Lucas Esmeraldino, a FCC ficaria mais próxima das questões ligadas à economia criativa e seria encarada como geradora de renda e não de despesa.
– Não somos contra a reforma. Queremos contribuir para aperfeiçoar. O governo foi eleito para mudar e esperamos que corresponda às mudanças também na cultura – diz o presidente do Conselho.
Outra preocupação que será levada aos deputados – Paulinha (PDT), Luciane Carminatti (PT), Fernando Krelling (MDB) e Jessé Lopes (PSL) estão na lista – é em relação ao financiamento da área. A reforma extingue os moribundos fundos de turismo, cultura e esporte, mas não traz alternativas a eles. A questão foi levantada por alguns parlamentares na reunião com o secretário Jorge Tasca, da Administração, semana passada.
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