Nunca se viu tanto candidato a presidente e nenhum deles “prestável”. Excluídos os fichas sujas, os oligarcas de sempre e os extremistas, à direita e à esquerda, sobra quem?
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Os outsiders, como Joaquim Barbosa, já correram da raia. Foi só imaginar a tarefa descomunal que se delineia no horizonte. Um “déficit” fiscal orçamentário de R$ 159 bilhões, mais as novas despesas das inúmeras “pautas-bomba” de um Congresso inconsequente e eleitoreiro.
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Essa mesma turma que faliu o país mais de uma vez – MDB, PSDB, PT e uma tal “base aliada”, formada por nanicos gastadores – já está em plena campanha, consolidando o desastre. Constrói, no Congresso, uma emboscada fiscal capaz de inviabilizar o novo governo. Libera o FGTS para pagar calotes de Venezuela e Angola, abre linhas de crédito suspeitas na Caixa, amplia recursos para o financiamento público de campanha, autoriza operações de salvação de Estados e municípios falidos e novos perdões (Refis) de dívidas fiscais.
O novo presidente, seja quem for, administrará um gigantesco Rio de Janeiro.
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O Brasil precisa de andaimes e de reformas. Mas qual dos atuais candidatos admite a necessidade de organizar uma nova Previdência, na qual as corporações do alto funcionalismo conformar-se-ão com proventos nada semelhantes aos dos atuais marajás, que extrapolam todos os tetos?
Oremos. E que das urnas saia o Todo Poderoso em pessoa para assumir a imensa encrenca. Num Brasil limpo e bem comportado, não haveria políticos salvadores, nem horário político na televisão.
Computadores governariam o Brasil com o maior sucesso e sem o menor problema: fariam as contas certas, cumpririam os prazos da infraestrutura, controlariam a saúde e a segurança – e, o melhor de tudo: seriam cem por cento honestos.
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E mais: o governante seria sempre uma máquina de inteligência artificial, desprovida de maldades, que jamais se filiaria a qualquer partido político.
Cumpriria o seu papel sem pensar no próprio bolso. Aliás, robô nunca teria bolso, nem mala, nem cueca cheia de dólares.
Não seria um grande progresso?