O mercado cervejeiro foi um dos primeiros a dar uma resposta econômica ao recente golpe de estado em Mianmar, país asiático que vive turbulências políticas com a tomada do poder por militares. E o caso teve uma curiosa relação com o mercado brasileiro e catarinense.

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A Kirin Holdings, marca japonesa que possui cervejarias no mundo inteiro, foi a primeira empresa a romper contratos em Mianmar após o golpe. Acionista majoritária da cervejaria Myanmar Brewery, que tem ligações com os militares, a Kirin decidiu abandonar a parceria alegando que estava “profundamente preocupada” com o cenário no país.

Presente durante alguns anos no Brasil com a marca Brasil Kirin, a gigante japonesa foi dona da cervejaria Eisenbahn, de Blumenau, e também de outras marcas famosas por aqui como a Baden Baden e a Devassa.

A atividade da Brasil Kirin encerrou em 2017, quando as atividades no país foram vendidas para a Heineken.

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Sobre a situação em Mianmar, o país vive protestos desde que o exército derrubou o governo eleito, no dia 1º de fevereiro, prendeu líderes políticos, fechou o acesso à internet e suspendeu voos.

*Por Lucas Paraizo
lucas.paraizo@somosnsc.com.br

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