O suspense sobre o resultado da análise da denúncia contra o prefeito Adriano Silva só acabou pouco minutos antes da votação em plenário: foi quando Adilson Girardi (MDB) comunicou o partido que votaria contra a representação. Até então, a oposição tinha a expectativa de que o emedebista, integrante da base, votaria a favor da denúncia, o que, em tese, poderia motivar o afastamento temporário do prefeito do cargo.
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A denúncia referente ao alegado descumprimento da lei municipal sobre mostradores de velocidade em radares foi apresentada pouco antes do início da sessão da terça-feira. O documento, assinado por eleitora, foi protocolado em dia no qual quatro vereadores governistas estavam ausentes. Um deles foi um emedebista, Henrique Deckmann, em viagem a Florianópolis.
Conforme o vereador Girardi, a única orientação do MDB foi de “avaliação” do tema, mas sem nenhuma recomendação de voto, a favor ou contra. “Foi dada a liberdade de escolha”. O contato durante a sessão foi feito pelo presidente municipal do partido, o deputado estadual Fernando Krelling. Girardi comunicou sua decisão no final da sessão, pouco antes da votação. Ainda conforme o relato do parlamentar, a decisão foi acatada. Para o vereador, seria apressado e excessivo aceitar a denúncia, o que poderia implicar, em tese, o afastamento do prefeito. A representação foi rejeitada por 8 votos a 7 e, com isso, arquivada.
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