Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira, os servidores decidiram não entrar em greve por causa da volta das aulas presenciais. Mas o estado de greve foi mantido e será cobrada a testagem em massa, além de providenciada fiscalização das medidas sanitárias de prevenção ao coronavírus. As aulas presenciais foram retomadas nesta terça-feira na rede municipal de Joinville.

Continua depois da publicidade

> Risco de volta para “grave” na matriz leva Joinville a suspender novas flexibilizações

> Volta às aulas em Joinville: adesão será ainda menor na educação infantil

A direção do sindicato se posicionou contra a volta do ensino presencial com a alegação de que nem todas as escolas teriam condições seguras. Além disso, a retomada não teria necessidade por causa da proximidade com o encerramento do ano letivo. A opção na assembleia acabou decidindo pela manutenção do estado de greve, mas sem paralisação das atividades. O Sindicato dos Servidores de Joinville vai abrir um canal para receber denúncias em caso de descumprimento dos protocolos na escolas. “E vamos fazer a fiscalização sobre os equipamentos de proteção”, diz a presidente do Sindicato dos Servidores de Joinville (Sinsej), Jane Becker. 

A testagem dos professores e demais profissionais da educação está sendo feita pela Secretaria de Saúde de Joinville. A aplicação dos testes em alunos está em estudos, mas seria feita em dezembro (possibilidade improvável) ou no começo do ano letivo de 2021. A alegação do município é de que há uma série de protocolos em relação aos casos suspeitos e que a testagem está aberta aos moradores de Joinville por meio de agendamento na internet – ou em unidades de saúde em casos de pacientes com sintomas.

Continua depois da publicidade