A baixa adesão ao ensino presencial na rede municipal vai levar a Secretaria de Educação de Joinville a descartar o rodízio de alunos nas salas de aula. O protocolo previa 30% de cada turma por semana por vez – os demais permaneceriam apenas no ensino remoto. No entanto, o revezamento não será usado porque nem 30% de cada turma vão retornar, conforme o que as consultas aos pais vêm apontando, com expressiva maioria preferindo que os filhos se mantenham apenas no ensino à distância. O ensino presencial não será obrigatório.
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A retomada escalonada está mantida, com volta na primeira semana apenas dos alunos dos nono e quinto anos do ensino fundamental, segundo período da educação infantil e ensino de jovens e adultos (EJA). Os demais níveis retomam nas semanas seguintes. O retorno das aulas presenciais nas redes municipal e particular será no dia 3 de novembro, data confirmada nesta quinta-feira com a atualização da matriz do governo do Estado (o recuo de “grave” para “alto” permite o ensino presencial). Na rede estadual, a retomada será para aulas de reforço, em calendário a ser divulgado pelas escolas após a validação dos planos de contingência.
Em consulta a 19 mil famílias de alunos matriculados na rede municipal, apenas 10% concordaram com a volta ao ensino presencial. O índice se mantém em quase todos as etapas de ensino, sem variações significativas. Ou seja, em nenhuma das etapas será alcançada a marca de 30%. Assim, não há necessidade de rodízio. Há possibilidade até de reunião de turmas em uma só sala (sem passar de 30% da capacidade) – a decisão será de cada escola.
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