A possibilidade de escolas da rede municipal contarem com vigilância armada esteve entre os temas debatidos pela Câmara de Joinville na sessão de quarta-feira, dedicada na maior parte do tempo à discussão sobre segurança escolar. A reunião contou com secretários municipais e representantes das polícias Civil e Militar. A prefeitura não confirmou a contratação, mas não descartou a análise da proposta.
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Após o ataque à creche em Blumenau, dois projetos foram apresentados por vereadores na Câmara de Joinville com propostas envolvendo a segurança escolar, com previsão de seguranças armados. Na sessão de ontem, a questão foi levantada novamente, inclusive sobre outros equipamentos, como detectores de metal, por exemplo. As perguntas partiram de vereadores.
Nas respostas, os secretários municipais alegaram que nenhuma hipótese é descartada e o tema será estudado. “Não há uma posição hoje definitiva, de que vamos ou não vamos fazer. Nós estamos dizendo que as sugestões estão sendo analisadas. Vamos fazer estudo rápido e técnico”, afirmou o secretário de Educação, Diego Calegari, alegando que a busca tem de ser por “soluções eficazes”.
O secretário de Proteção Civil e Segurança Pública, Paulo Rogério Rigo, também citou a necessidade de estudos e considerou o tema complexo. Conforme divulgado pela prefeitura na quarta, a rede municipal de ensino tem monitoramento por 4 mil câmeras instaladas em 162 unidades de ensino (escolas e CEIs), uma ampliação de 54% em dois anos. O número de vigilantes passou de 110 para 178. Há ainda 3 mil sensores de presença e174 botões de emergência, conectados à central de segurança.
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