A construção do campus próprio em Joinville continua nos planos da UFSC, 13 anos depois da universidade receber o terreno na Curva do Arroz, na BR-101. No entanto, ainda não prazos definidos e a mobilização, em caso de resultados positivos, terá impactos a longo prazo. A universidade vai continuar ainda em espaços alugados por mais tempo. O atual contrato de locação tem duração até 2022, com cláusula de possibilidade de prorrogação.
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Neste momento, está sendo feita a solicitação de recursos, com objetivo de inclusão no orçamento federal para 2022. Como o montante para a conclusão, em torno de R$ 70 milhões, é considerado expressivo, o plano é “dividir” as obras em quantias menores, conforme a disponibilidade. “O campus está entre nossas prioridades”, garante o diretor da UFSC em Joinville, Diego Greff, no cargo há seis meses.
Em junho de 2008, a prefeitura de Joinville doou o terreno para a construção do campus às margens da BR-101. A compra teve a participação do governo do Estado. Somadas, as dez áreas chegam a 1,2 milhão de metros quadrados. A universidade iniciou as obras, em 2012, mas parou ainda na estrutura de quatro blocos, Não houve recursos suficientes. Entre 2016 e 2017, chegou a ser ensaiada uma parceria público-privada
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Instalada em Joinville desde 2009 e hoje com 1,7 mil alunos, a UFSC sempre manteve as atividades em espaços alugados. Desde 2018, o campus está funcionando em condomínio industrial, em contrato até 2022, com possibilidade de renovação. Pela lei da doação da área, de 6 de junho de 2008, se o campus não for construído, a prefeitura pode retomar o terreno, circunstância que não está nos planos do município.