A decisão sobre o futuro partidário de Rodrigo Coelho pode ser encaminhada pelo Tribunal Superior Eleitoral na próxima semana. O relator da ação do deputado federal com pedido de desfiliação do PSB por justa causa, o ministro Luiz Fachin, marcou a audiência de instrução e julgamento para a próxima quinta. Nesse dia, serão ouvidas testemunhas. Se a decisão não for tomada no encontro, pode ser remetida para o colegiado do TSE, com julgamento possivelmente ainda em dezembro.

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Na ação, Coelho (hoje suspenso pelo PSB por ter votado a favor da reforma da Previdência) cita “grave discriminação pessoal”, citando episódios no qual foi desrespeitado pela legenda, além do “desvio reiterado” do programa partidário. Para o deputado, as situações citadas justificam a saída do PSB.

O diretório do PSB negou discriminação, alegando que Coelho foi inclusive indicado pelo partido para participar da comissão da Previdência. O partido negou desvio do programa porque a “não perfilha viés liberal”. A suspensão, para o PSB, não seria discriminação pessoal, até porque foi estendida a mais parlamentares.

Pré-candidato a prefeito de Joinville, Coelho só vai divulgar futuro partido quando sair do PSB. Entre as possibilidades, estão Podemos, PL e o futuro Aliança pelo Brasil.

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