Em reunião na manhã desta segunda-feira (27) na sede do MPF em Joinville, foram reiniciadas as tratativas sobre o futuro do canal do Linguado durante as obras de duplicação da BR-280. O procurador da República, Tiago Gutierrez, narrou o histórico da ação judicial e os correspondentes estudos sobre os impactos da remoção do aterro. Entusiasta da reabertura do canal, o prefeito de São Francisco do Sul, Renato Gama Lobo, esteve no encontro. A reunião teve a participação do superintendente regional do DNIT/SC, Ronaldo Barbosa, do chefe do departamento em Joinville, Antônio Bessa; do deputado Darci de Matos, o advogado João Norberto Coelho Neto (representando Rodrigo Coelho), entre outros. O Grupo Pró-Babitonga esteve presente, com o professor Claudio Tureck.

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Um dos resultados da reunião é a busca de recursos e parcerias para mais estudos sobre o que deve ser feito com o Linguado. O MPF tem defendido a análise da retirada de um dos aterros, mais em conta do que a ponte planejada em 2010. O DNIT garante que cumprirá a decisão tomada pelos órgãos envolvidos. O MPF vai procurar universidades. Ronaldo Barbosa espera uma definição ainda neste ano, até como forma de preparar a busca de recursos. “Temos de ter um definição logo, porque se tivermos recursos disponíveis, temos chances de conluir a duplicação em três anos, incluindo a solução escolhida para o Linugado”, diz o superintendente do DNIT. 

Multas do rotativo

Se comparada com a média mensal de multas aplicadas em Joinville em 2019 pelos radares e agentes de trânsito, as 1.029 infrações registradas no primeiro mês do estacionamento rotativo seriam equivalente a 5,9% da média mensal. Mas como as notificações por estacionamento estão caindo nas últimas semanas, a fatia das multas do rotativo no conjunto geral será menor nos próximos meses. Já o principal objetivo do sistema, ampliar a oferta de vagas para estacionar na área central, foi alcançado com o novo modelo. 

Deputado na década de 80, João Norberto Coelho Neto contou nesta segunda (27) na reunião do MPF sobre o futuro do canal do Linguado ter aberto comissão em 1984 para discutir o tema, em mais uma comprovação do tempo EM que a questão está em debate.

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