Em operação desde o mês passado, o transporte público aquaviário de passageiros em São Paulo reduz de forma expressiva a tempo gasto para a conexão entre dois terminais da Capital. As embarcações fazem percurso em período entre 12 e 17 minutos, enquanto o ônibus leva 1h20. Joinville tentou a volta do transporte regular de passageiros no final dos anos 2000, com outra modalidade, mais voltada para o turismo, em experiência com duração por poucos meses.
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O Aquático-SP é o primeiro transporte hidroviário público de São Paulo, conforme divulgado pela prefeitura. A navegação é feita na represa Billings, ligando bairros da zona Sul da cidade. São duas embarcações, com 60 e 30 lugares. O barco de maior porte conta com área para cadeirante, ar-condicionado, tomadas USB, televisão, conexão de internet, bicicletário e sanitário, A integração nos terminais é feita com linhas percorridas por ônibus elétricos.
Confira imagens do transporte aquaviário em SP
Nesta fase inicial, a operação é entre 10h e 16h, com expectativa de movimentação de 3 mil passageiros por dia. Conforme a demanda, a prefeitura pretende ampliar horários e embarcações para percorrer o trajeto de 5,6 km. Até o final do ano, o transporte é gratuito – a partir de 2025, será integrado ao sistema do Bilhete Único.
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Em Joinville, o transporte aquático regular de passageiros implantado em 2008 foi para a travessia entre Joinville e São Francisco do Sul, em trajeto de 23 quilômetros pelo rio Cachoeira e a baía da Babitonga. O principal propósito era turístico. O percurso ganhou uma hidrovia, com sinalização. Era uma tentativa da volta do transporte de passageiros pelo rio, tão comum em décadas anteriores.
No entanto, sem o desassoreamento do Cachoeira, o serviço não teve continuidade – havia dependência da maré. As tentativas de retomada também não tiveram duração. No atual governo, o plano é de instalação de cais flutuantes, como incentivo ao turismo náutico. Não há nenhuma iniciativa para transporte regular de passageiros.
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