O futuro do saneamento básico no governo Adriano Silva começou a ser tratado já na transição em Joinville. Em contato com a direção da Águas de Joinville, a equipe do prefeito eleito solicitou a redução do prazo de futuro contrato de manutenção da companhia: o edital de licitação perto de ser lançado teria duração de 30 meses, mas poderia ser limitado a 12 meses, uma forma de não impactar eventuais novos modelos a serem adotados no saneamento em Joinville e também permitir mudanças no modelo de manutenção. Seja como for, já é o futuro em construção.

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O serviço de terceirização em discussão trata-se da manutenção das redes de água e esgoto. Consertos de vazamentos na tubulação e recuperação do pavimento, por exemplo, estão entre as tarefas. O atual contrato, um dos maiores da Águas de Joinville, é de 2016, com vencimento em 2021. O prefeito eleito alega que o período da futura contratação, de 30 meses, é longo porque se estenderá praticamente ao final do seu mandato. Assim, por “precaução” em caso de necessidade de mudanças e melhorias na manutenção, foi solicitado prazo mais curto.

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No primeiro relatório do Novo sobre a transição em Joinville, a definição do contrato de manutenção por 12 meses é defendida como forma de “evitar comprometer as possíveis soluções de exploração da atividade”. A abordagem remete ao futuro da Águas de Joinville. Na campanha eleitoral, Adriano Silva defendeu a concessão onerosa no saneamento: não se trata de privatização da Águas de Joinville e sim parceria com a iniciativa privada para determinados investimentos, com consequente exploração da concessão pelo investidor.

O modelo de concessão não está definido. “Não há pressa, primeiro é preciso definir a equipe”, diz o prefeito eleito. Portanto, não está decidido será a concessão onerosa será só para uma região de cidade, se envolvendo só água ou esgoto ou os dois sistemas, forma de remuneração etc. Mas os estudos mais aprofundados começam no início do mandato, em 2021.