Uma proposta da década passada voltará a ser examinada na tentativa de retomada das obras do campus próprio da UFSC, em Joinville. Pelo formato, uma fatia do terreno às margens da BR-101 pode ser transferida (alienada) à iniciativa, com os recursos sendo utilizados na construção dos prédios da universidade. A possibilidade de alienação parcial (em torno de 5%) foi citada pelo deputado federal Pedro Uczai (PT), em entrevista à CBN Joinville – mas não há definição, apenas análise da viabilidade.

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A parceria com a iniciativa privada também já foi defendida pelo deputado Darci de Matos (PSD), participante das tratativas sobre a retomada das obras do campus. No modelo, empreendedores realizam a construção dos prédios da universidade, em troca do uso de outra área do imóvel para investimentos privados ou mesmo prestação de serviços da universidade. O custo para a conclusão da primeira etapa do campus está estimado em R$ 70 milhões.

A volta das obras do campus às margens da BR-101 voltou à pauta em Joinville com a discussão da implantação do curso de medicina da UFSC na cidade. A reitoria da universidade tem defendendo o funcionamento do curso pretendido no campus próprio, onde as obras pararam há mais de uma década.

Na audiência pública realizada em Joinville na quinta-feira pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, houve a defesa de retomada da construção do campus próprio. Desde 2009, quando começou a oferecer os cursos de engenharia em Joinville, a UFSC ocupa espaços alugados – o campus atual fica em condomínio industrial, o Perini Park. O terreno junto à BR-101 tem 1,2 milhão de metros quadrados e foi doado à instituição pela prefeitura, após compra pelo governo do Estado.

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Entre 2016 e 2017, a UFSC analisou a proposta de construção de prédios no campus da BR-101, na Curva do Arroz, por investidores privados, em troca o uso de parte do terreno ou mesmo de prestação de serviços à universidade no local. Mas não houve encaminhamento nas tratativas.

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