O primeiro suplente do PSL na Assembleia Legislativa, Rudinei Floriano, está questionando na Justiça Eleitoral a saída de deputado do partido. Em petição apresentada nesta semana, o suplente alega que a liberação para a desfiliação de Sargento Lima não foi uma decisão colegiada do partido. O pedido de Floriano à Justiça Eleitoral é para que a homologação do acordo para desembarque de Lima seja revista. Para ele, houve uma situação de infidelidade partidária, situação que pode levar à perda de mandato, caso venha a ser comprovada, com posse de suplente. O recurso está em análise no Tribunal Regional Eleitoral.
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Sargento Lima entrou com pedido de reconhecimento de justa causa para saída em agosto do ano passado. O deputado acusou o PSL de perseguição política e de o partido ter se desviado dos compromissos de campanha. O rompimento do deputado com o governo Moisés havia ocorrido ainda em 2019. Inicialmente, o PSL se opôs à saída, mas no início de 2021 alegou concordar com a desfiliação de Lima. No final de março, a Justiça Eleitoral homologou o acordo e o deputado imediatamente deixou o PSL, se filiando ao PL.
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Rudinei Floriano alega que deveria ter sido consultado sobre a saída, afinal, é o primeiro suplente. Ele cita casos pelo País nos quais as cartas de liberação não foram suficientes para justificar a desfiliação. Floriano está na presidência do Instituto de Metrologia de Santa Catarina (Imetro) órgão do governo do Estado, desde fevereiro de 2019. Assim como Sargento Lima, Floriano teve carreira na Polícia Militar. Lima e Floriano têm base eleitoral em Joinville.
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