O maior movimento no transporte coletivo no mês passado aumentou a receita do sistema e, consequentemente, reduziu o repasse da prefeitura de Joinville para as empresas por causa dos prejuízos com a pandemia: o montante empenhado (autorizado para pagamento) ficou em R$ 580 mil para as duas concessionárias, o menor valor mensal desde o início dos pagamentos, em setembro do ano passado. As empresas conseguiram decisão judicial em favor do reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, uma compensação pelas perdas em uma concessão pública – no caso, motivadas pelos impactos da pandemia no transporte coletivo.
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Com o valor empenhado neste início de março, os desembolsos da prefeitura estão chegando a R$ 10,5 milhões, no acumulado dos repasses desde o ano passado. A volta às aulas e a ampliação para 70% (hoje reduzida para 50%) da lotação máxima dos ônibus ajudaram na maior movimentação de passageiros no mês passado, situação que não deve ocorrer em março. Ainda que o número de usuários se mantenha, é necessário a oferta de mais ônibus para atender ao limite de 50%, o que impacto nos custos. Os pagamentos vão continuar enquanto o sistema tiver prejuízos pela pandemia.
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Os pagamentos mensais pelos prejuízos fizeram com que em Joinville não houvesse reajuste na passagem de ônibus neste início de 2021, interrompendo a série de aumentos anuais. Afinal, há compensação pelas perdas. Pelo menos neste momento, não há previsão de elevação da tarifa a curto prazo.