Na primeira reunião da nova executiva do PSL de Joinville, na noite de terça-feira, sob a presidência de Derian Campos, foram encaminhadas as principais diretrizes do grupo: o apoio ao governo Carlos Moisés e ao próprio Derian, também secretário de Assuntos Internacionais. O empresário já tem um mote para as eleições municipais: “Sou o único pré-candidato que esteve desde sempre alinhado a Bolsonaro e Moisés”, diz Derian.

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Ou seja, a saída do presidente rumo ao Aliança pelo Brasil não fará o pré-candidato do PSL em Joinville alterar a posição de apoio a Bolsonaro – além, é claro, de poder se apresentar na eventual campanha como alguém ligado a um presidente que fez 83% dos votos no segundo turno na cidade na eleição presidencial.

Derian cita ainda pesquisa na qual o governador teria alto índice de aprovação em Joinville e a condição de maior tempo de rádio e TV do PSL como motivos para candidatura própria do partido à Prefeitura de Joinville. O PSL, em conversas com DEM e PRTB, acredita em formação de aliança com mais partidos na disputa pelo cargo de prefeito.

Até o momento, o governador Moisés ainda não se manifestou, pelo menos publicamente, sobre a eleição em Joinville. Os dois deputados eleitos pelo PSL em Joinville no ano passado, o federal Coronel Armando e o estadual Sargento Lima, vão deixar o partido para se filiar ao Aliança pelo Brasil, legenda ainda em formação.

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