A possibilidade de volta das aulas presenciais a partir de 13 de outubro será analisada na assembleia virtual dos servidores municipais de Joinville marcada para a próxima terça-feira – outros temas estarão em pauta, como o aumento da alíquota previdenciária e ausência de reajuste salarial em 2020. Para a direção sindical, ainda não é o momento de retomada das aulas por causa dos indicadores da pandemia. “Ainda não há condições sanitárias seguras”, diz a presidente do Sindicato dos Servidores de Joinville (Sinsej), Jane Becker. Em manifestação durante a semana, o Sinsej considerou a retomada o dia 13 de outubro como “ameaça” da prefeitura aos servidores e à população.
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As aulas presenciais em Santa Catarina estão suspensas desde março, com previsão de retomada a partir de 13 de outubro, se não houver nova prorrogação. Em Joinville, a rede municipal oferece conteúdo por meio de internet, entrega de material impresso e transmissão de aulas pela rádio. O protocolo de retomada está pronto, com rodízio de 30% das turmas de cada vez, retorno gradual e carga horária reduzida, entre outras medidas. Inclusive já começou a testagem de servidores, com os diretores das escolas na primeira etapa.
O Sinsej alega dificuldades de implantação de todas as medidas de prevenção, principalmente na educação infantil e primeiros anos do ensino fundamental. Também é citado que a volta gradual vai fazer com que determinados níveis de ensino retornem apenas no final de novembro. Para a direção sindical, não há “sentido” nisso. O Sinsej teve reunião com o MP na quinta-feira para tratar do tema. A Defensoria Pública de Santa Catarina também será procurada.
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