Quase quatro anos depois de apresentar a proposta, o DNIT não levou em frente as tratativas para alargar o aterro do canal do Linguado, em São Francisco do Sul. A ampliação lateral seria para a instalação das novas pistas da duplicação da BR-280. O protocolo inicial foi feito no Ibama, mas até agora, conforme o instituto ambiental, os estudos correspondentes não foram apresentados.
Continua depois da publicidade
Acesse para receber notícias de Joinville e região pelo WhatsApp
Neste momento, conforme as discussões entre Ibama, Ministério Público Federal e DNIT, a opção é aguardar pelos resultados do estudo do Grupo Pró-Babitonga sobre a opção mais viável para o Linguado (reabertura total ou parcial ou manutenção do aterro), em trabalho a ser concluído até o final do ano. A duplicação da rodovia foi iniciada em São Francisco do Sul, mas ainda outras frentes a serem executadas antes do Linguado.
Em 2019, o DNIT alegou que o alargamento de 1.040 metros do aterro seria uma opção mais econômica para a duplicação da 280. Seria uma forma de permitir as obras da rodovia até que fosse apontada uma solução definitiva, como uma ponte, por exemplo. Mas sem a apresentação dos estudos, o Ibama nem chegou a avaliar a possibilidade.
A travessia do canal do Linguado faz parte do lote 1 da duplicação. A primeira licença para as obras (prévia) tinha previsão de ponte. Mas como não foi apresentado o projeto pertinente, a licença de autorização das obras (instalação) do trecho foi concedida sem levar em conta o Linguado. A situação continua assim até hoje, sem definição sobre o que será feito no Linguado.
Continua depois da publicidade
Pendenga da dívida volta a deixar licitação do ônibus em Joinville sem prazo
Empréstimo de R$ 230 milhões para parque do Cachoeira ainda sem sinal verde
Prefeitura de Joinville muda regras em lei sobre fiação em postes
Após “acordo”, repasse para hospital em Joinville vai sair em junho
No debate sobre Plano Viário, Câmara de Joinville quer sugestões sobre mobilidade
Placas em rua de Joinville têm “diferença” sobre uso compartilhado de calçadas