Ainda que o licenciamento ambiental não tenha andamento desde o início do pedido, o alargamento do canal do Linguado como forma de contemplar a duplicação da BR-280 continua nos planos do DNIT, mesmo que seja uma proposta complexa. Em atualização sobre pendências ambientais, realizada em junho, o departamento alegou que está sendo aguardada reunião com o Ibama para definir os estudos ambientais sobre o alargamento do aterro. De qualquer forma, não há pressa porque o ritmo das obras é tão lento que a questão do Linguado, localizado em São Francisco do Sul, ainda vai levar muito tempo até se tornar prioridade.

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A opção a ser escolhida para a travessia do canal do Linguado não foi incluída no edital de duplicação da BR-280, lançado em 2014. Naquele momento, ainda havia discussão judicial sobre o pedido de retirada do aterro, feito em ação do Ministério Público Federal apresentada em 2001. Depois, o processo chegou até ao STF, que manteve decisões da Justiça Federal sobre a necessidade de mais estudos sobre eventual reabertura.

A primeira alternativa estudada pelo DNIT no passado foi o alargamento, logo substituída pela proposta de uma ponte. No entanto, com a escassez de dinheiro para a duplicação da BR-280, a proposta do alargamento, voltou a ser analisada e foi feito o protocolo no Ibama, ainda em 2019. O custo estimado do alargamento seria de R$ 12 milhões – orçamento de 2010 apontou custo de R$ 200 milhões para a ponte. No caso do alargamento, se fosse determinada a reabertura do canal, o aterro seria removido. No ano passado, o pedido de alargamento seria discutido em Brasília, em reunião solicitada pelo MPF, mas o encontro foi suspenso por causa do início da pandemia. Até hoje, não foi remarcado.

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