O deputado federal Coronel Armando admite a possibilidade de a Aliança pelo Brasil apoiar o candidato de outro partido a prefeito de Joinville, caso a legenda em formação não ter o registro aceito até abril, prazo limite para a participação nas eleições municipais. “Claro que o ideal é que o partido esteja criado dentro do prazo, mas temos que levar em conta as demais possibilidades”, diz o deputado federal, abordando a hipótese de apoio a candidato de outro partido sem citar nomes.

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Se o Aliança conseguir o registro na Justiça Eleitoral dentro do prazo legal, lança candidato próprio a prefeito em Joinville.Armando não pretende concorrer à Prefeitura, mas já admitiu examinar a possibilidade se houver pedido do presidente Jair Bolsonaro.

O deputado federal alegou que Rodrigo Coelho, seu colega na Câmara dos Deputados, tem conversado sobre a possibilidade de filiação ao Aliança. “Mas ele quer concorrer a prefeito e não sabemos se o partido estará com registro a tempo”, diz Coronel Armando, citando uma série de etapas burocráticas a serem percorridas junto ao TSE para garantir a formação do Aliança.
Prefeitos de diferentes cidades do Estado procuraram o deputado para discutir a filiação ao Aliança, mas terão de aguardar o registro.

Coronel Armando ainda está no PSL – até porque há riscos de perda do mandato por infidelidade partidária se sair antes de a outra legenda estiver criada – mas vai acompanhar o presidente Bolsonaro no Aliança. É a mesma posição do outro parlamentar do PSL com base eleitoral em Joinville, o deputado estadual Sargento Lima: também vai para o Aliança.

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