A situação do PSL de Joinville continua indefinida, com divisão interna sobre a escolha da nova direção. Enquanto Coronel Armando alega que não ainda conseguiu marcar encontro com Fábio Schiochet para tratar da definição do futuro presidente do partido, o presidente estadual do partido diz que não foi procurado. Ou seja, os deputados federais não andam conversando sobre o assunto. E cada um vai seguindo seu caminho: Armando alega ter o direito de voltar a ser presidente municipal porque é o deputado federal do PSL eleito por Joinville. Já Schiochet diz ter “conversas” na cidade para definir os nomes, sem decisão ainda.
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Com base eleitoral em Jaraguá do Sul, Schiochet tem maior proximidade política em Joinville com o secretário Derian Campos (Assuntos Internacionais). Em tese, Derian seria o nome preferido de Schiochet o comando do PSL em Joinville, embora ele não tenha se manifestado abertamente nesse sentido. A relação de Schiochet com Sargento Lima também é próxima, mas pode ter sofrido impactos com o afastamento do deputado estadual da base do governo Carlos Moisés.
O resultado da pendenga é que Joinville não está entre as 80 cidades que terão executivas municipais homologadas nos próximos dias, em um primeiro lote de definições. Todas as direções municipais foram dissolvidas em agosto pelo diretório estadual. O motivo alegado foi a reorganização da legenda.
“Devemos ter uma definição da direção de Joinville na segunda quinzena de novembro”, diz Schiochet. Para o presidente estadual, não há nome definido, mas adianta que será alguém que permita o pré-candidato a prefeito trabalhar com “segurança”.
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