Em decisão neste sábado, o Tribunal Superior Eleitoral considerou improcedente a ação do deputado federal Rodrigo Coelho para deixar o PSB. Dessa forma, Coelho permanece no partido. O deputado se mantém como pré-candidato a prefeito de Joinville, mas reconhece que sua candidatura a prefeitura de Joinville ficou "complicada". “Ainda penso em concorrer, vou tentar, mas a relação com o PSB está trincada”, disse Coelho na noite de deste sábado.
O deputado tinha a pretensão de concorrer a prefeito pelo PL.

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O prazo legal para novas filiações se encerra neste sábado. Com a decisão do TSE de hoje, Coelho fica no PSB. Assim, não pode concorrer a prefeito por outro partido: se disputar, terá de ser pelo PSB. No entanto, se a eleição for adiada, os prazos de novas filiações podem ser reabertos e, nesse caso, Coelho poderá fazer troca. De qualquer forma, o deputado vai precisar de decisão favorável em julgamento pelos ministros (plenário do TSE), a ser realizado em abril.
Com até então iminente saída de Coelho, o PSB em Joinville perdeu os três vereadores para outros partidos. Também não chegou a ser montada nominata de candidatos a vereador.

Coelho entrou com ação no TSE no final do ano passado alegando, entre outros motivos, ter sofrido perseguição no PSB. O deputado chegou a ser suspenso – punição já retirada – por ter votado a favor da reforma da Previdência. “Em resumo, após o exame dos autos, entende-se pela inexistência de objeto da preliminar de incompetência da Justiça Eleitoral e, no mérito, rejeita-se a alegação de justa causa para a desfiliação partidária calcada no desvio reiterado do programa partidário e, também, de grave discriminação pessoal, tanto em razão da dissolução do diretório catarinense e de sua nova composição, quanto em razão da sanção administrativa que lhe foi imposta em razão de sua votação na reforma da Previdência”, alegou o ministro Luiz Fachin, na decisão deste sábado.

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