Inaugurada há 50 anos, a rodoviária de Joinville esteve perto de ser construída em outro local, em área central da cidade. O projeto foi elaborado nos anos 60, mas foi descartado com a conclusão de que o terminal deveria ficar mais próximo da BR-101. Nesse meio século, até foram examinadas possibilidades de instalação em outros pontos – especialmente na própria rodovia federal, o principal acesso de Joinville. No entanto, o atual plano de concessão do terminal, em fase de estudos de modelagem, não tem previsão de mudança de local. Ou seja, a rodoviária vai ficar no Anita Garibaldi.

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No final dos anos 50, Joinville contava com comissão para propor a construção de nova rodoviária. O terminal funcionava na área central e o crescimento da cidade cobrava a ampliação. No começo da década de 1960, o plano incluía a construção de hotel com 100 quartos, anexo ao terminal. A área escolhida ficava entre as ruas Nove de Março e Quinze de Novembro, na mesma quadra do Palácio dos Esportes, o atual ginásio Abel Schulz. O espaço é ocupado atualmente pela praça Dario Salles. A localização já levava em conta a futura abertura da avenida Beira-rio. O cronograma previa início das obras até 1965, mas a prefeitura não conseguiu os recursos necessários.

No governo Nilson Bender, houve a guinada, com a escolha de áreas no Anita Garibaldi, na borda da área de maior ocupação da cidade. Lei de 1968 autorizou a prefeitura a permutar imóveis com os proprietários. As obras começaram na sequência, com inauguração em 9 de março de 1974. Nos dois anos anteriores, o terminal funcionou no prédio na João Colin, esquina com a Max Colin, em antiga sede de concessionária (futuramente, seria a sede da prefeitura; atualmente é sede de O Farol, mantido pelo município).

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O terminal passou por reformas em 2001 e 2021. A revisão do Plano Viário, em análise na Câmara de Joinville, sugere instalação às margens da BR-101. Mas não há planos de mudança – o imóvel pertence ao Ipreville desde 1998, quando foi vendido ao instituto de previdência pela prefeitura. Pelo uso, o município paga aluguel ao Ipreville. Os estudos de modelagem da concessão vão definir as diretrizes para eventual gestão pela iniciativa privada. Mas, por ora, sem mudança de local.

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