Defensora da implantação do Corredor Litorâneo Norte, obra considerada fundamental pela entidade, a Fiesc não deixa de fazer “avisos” sobre a via projetada entre Joinville e a Grande Florianópolis, a rodovia paralela à BR-101. Em documento sobre as repactuações das BRs 101 e 116, com sugestões de inclusão de mais obras na ampliação dos contratos das duas concessões, a entidade fez considerações sobre a proposta da nova estrada estadual, envolvendo traçado, características, entre outros temas. O trabalho, com foco nas concessões federais, foi enviado ao Ministério dos Transportes e à ANTT.

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O Fiesc aponta que o traçado do Corredor Litorâneo deve obedecer a proposta original, com 144 km de extensão. O alerta é dado porque os projetos executivos contratados pelo governo do Estado no final de 2022, cuja elaboração ainda não começou, contemplam apenas o trajeto de 90,5 km entre Joinville e o entroncamento com a SC-486 (rodovia Antonio Heil, em Itajaí).

O que está sendo proposto na repactuação da BR-101 para Joinville

O trecho remanescente, entre Itajaí é Biguaçu, precisa ser incluído no corredor para maior efetividade no trânsito, conforme a avaliação de consultoria, feita a pedido da entidade. A administração estadual anterior escolheu o segmento entre Joinville e Itajaí para os projetos por considerá-lo de maior movimento. Os estudos ambientais do Corredor Litorâneo Norte em contratação pelo governo do Estado, na atual administração também levam em conta apenas o traçado entre Joinville e Itajaí.

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Fiesc recomenda a reserva de faixa de domínio com maior extensão para atender futura expansão. A proposta inicial é de rodovia duplicada, com três pistas em cada sentido. A entidade aponta ainda a construção de túnel entre Camboriú e Tijucas como um dos desafios das obras do Corredor Litorâneo, por causa das características dos solos. A Fiesc lembra também do impacto a ser provocado no equilíbrio econômico-financeiro da concessão da BR-101, afinal, a rodovia paralela vai absorver parte do tráfego. O custo do Corredor Litorâneo é estimado em R$ 9,2 bilhões, incluindo obras, desapropriações, projetos, entre outras despesas.

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