A revisão do Plano Diretor de Joinville, em análise desde o final de 2018 e com possibilidade de ser votada em julho, após sucessivos adiamentos, deverá trazer mudanças no IPTU progressivo. Uma das alterações previstas, caso o relatório da Comissão de Urbanismo seja aprovado, é a obrigatoriedade de a prefeitura de Joinville realizar estudos para comprovar se existe infraestrutura no entorno do terreno baldio ou subutilizado. Se a emenda passar, será preciso uma nova lei de regulamentação.

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Se o local não contar com equipamentos públicos e redes básicas (água, esgoto etc.), o município não poderá aplicar a progressividade de cobrança do imposto. Para o autor da emenda, Wilian Tonezi (Patriota), a grande alegação para a cobrança do progressivo é a existência de uma infraestrutura não utilizada pelos terrenos baldios. Assim, onde não há infraestrutura, não faria sentido a cobrança, conforme o vereador.

A mesma emenda à revisão do Plano Diretor prevê alíquota máxima de 7% do valor venal do imóvel – a atual lei do progressivo determina avanço gradativo da alíquota até 12%. Pela lei municipal de 2013, terrenos baldios em Joinville pagam 2% de IPTU (há áreas da cidade nas quais a alíquota sobe para 5% ou 7%). Pela legislação do imposto progressivo, de 2019, há prazos para a utilização do imóvel. Se nada for feito, a alíquota começa a subir ano a ano, até chegar a 12%.

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Apenas em setor da cidade, no chamado centro histórico (interesse cultural), houve a notificação preliminar dos proprietários dos terrenos. As futuras notificações foram suspensas por causa da pandemia. Tonezi é também autor de projeto para acabar com o IPTU progressivo em Joinville. Apresentada no ano passado, a proposta não tem previsão de quando será votada.

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