A posição do governo do Estado sobre as obras estaduais em Joinville será dada após o plano de ajuste fiscal, a ser anunciado nos próximos dias. O secretário da Fazenda, Cleverson Siewert, estima que até o início de abril, o Estado terá definido os critérios sobre o futuro dos investimentos nos municípios, em posicionamento que valerá para todo o Estado, não somente para Joinville. Na lista da prefeitura de Joinville, entre obras licitadas, em andamento ou em fase final de projeto, são R$ 300 milhões pretendidos. O secretário Cleverson acompanhou o governador Jorginho Mello nas agendas em Joinville na quinta-feira, durante as comemorações dos 172 anos da cidade.
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O ajuste fiscal será um conjunto de medidas para reduzir o déficit projetado de R$ 2,8 bilhões nas contas do Estado até o final do ano, se nada for feito. A Fazenda estuda a revisão de isenções fiscais e busca de novas receitas, entre outras iniciativas. Será a partir do impacto dessas medidas que o governo estadual vai calcular os montantes disponíveis para as obras.
Um dos critérios do governo Jorginho será a continuidade das obras já iniciadas. Em Joinville, é o caso do elevado em construção no Distrito Industrial e a ponte da Aubé. Na lista de seis duplicações pretendidas, apenas uma está licitada – os 12 km da SC-418 em Pirabeiraba. O Estado ainda está avaliando qual será o destino das obras licitadas porque há municípios nos quais as prefeituras já iniciaram os trabalhos por conta própria.
As outras cinco duplicações são das ruas Ottokar Doerffel, Santos Dumont, Almirante Jaceguay e Dona Francisca (dois trechos no Distrito Industrial). Em todas, há possibilidades de lançamento dos editais de licitação ainda neste ano, mas há a dependência de repasses estaduais. As demais obras viárias previstas no Plano 1000 incluem pontes e pavimentações.
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