Os custos necessários para bancar a energia elétrica da iluminação pública ficaram em R$ 20,3 milhões no ano passado, enquanto que os gastos como manutenção ficaram em R$ 2,6 milhões. Ou seja, em torno de R$ 23 milhões bancaram essas despesas. Outros R$ 30,4 milhões foram utilizados, também em 2018, na ampliação da rede de iluminação e na chamada modernização, principalmente em implantação de luminárias LED.

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Em 2019, é possível que R$ 25 milhões sejam suficientes para a manutenção (troca de lâmpadas queimadas, na maior parte) e pagar a energia consumida. O recurso acima disso é utilizado na ampliação e modernização. A receita da Cosip em 2019 está em R$ 51,6 milhões (até esta quarta-feira).

Apartamentos

Em resposta a pergunta de leitor sobre como seria cobrança da Cosip em apartamentos pela testada, seria adotado o mesmo modelo vigente até 2017: em imóvel com mais de uma unidade (apartamentos, por exemplo), a testada é “aplicada” em cada uma delas. 

Pendências no caminho

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Há pendências a serem enfrentadas no caminho do projeto de volta da testada (área frontal do imóvel) como critério para a cobrança da Cosip. Há um questionamento se reunião extraordinária de abril não teria escolhido outro relator para a proposta. Se isso se confirmar, o parecer aprovado na terça não teria validade porque partiu de relator “errado”. Tem também a questão sobre emenda ao orçamento – Ninfo König disse nesta quarta (2) que vai propor a emenda.

Proposta favorita

Seja como for, a base governista dificilmente vai aprovar a proposta vinda da Prefeitura e tudo indica que o modelo da testada vai voltar. Só não se sabe ainda como. O próprio governo Udo, ou parte, já está se conformando em relação a isso. E qualquer que seja a proposta aprovada, só entra em 90 dias (a partir da vigência da lei). A volta da testada vai reduzir a receita da Cosip, mas ainda não sabe em quanto.