Em um episódio surreal, Joinville não sabe quando será adotado o reajuste da passagem do ônibus autorizado nesta quinta-feira (29) pela Prefeitura porque o governo Udo e empresas não estão se entendendo.
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Depois de hesitar durante três semanas, a Prefeitura considerou que a decisão judicial do início de agosto tem de ser cumprida agora e liberou a passagem para subir de R$ 4,40 para R$ 4,50 (modalidade antecipada). A decisão não trouxe nada de novo, apenas reafirmou entendimento judicial de 2015 de que a tarifa tem que acompanhar o previsto na planilha de custos.
Não tinha acordo?
No último reajuste, válido para 2019, a sentença sobre a definição das passagens não foi acompanhada, ficando dez centavos (“restituídos”, agora) a menos como forma de reduzir a evasão de passageiros, um fenômeno brutal – 24% a menos se comparados os primeiros semestres de 2010 e de 2019. Só que as empresas foram à Justiça, negaram tal acordo e conseguiram a nova decisão. O troco da Prefeitura veio nesta quinta-feira (29).
Sem a zero hora
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Ainda que o decreto de desta quinta-feira (29) tenha concedido o reajuste, não fixou data. Não tem o tradicional “a partir da zero hora” de tal dia. Deve ser até uma inovação sem precedente deixar a data na mão das empresas. Claro que foi uma evidente forma de dividir o ônus do reajuste. Surpreendidas, Gidion e Transtusa não se manifestaram nesta quinta-feira (29). Dessa forma, nada muda por enquanto. As duas empresas não teriam consenso sobre o tema, mas talvez venham a se posicionar nesta sexta-feira (30).
O embate da outorga
Em mais um capítulo, o projeto da outorga dos terrenos ex-cota 40 (inclui ainda a modalidade das áreas que deixarem de ser rurais e passarem a ser urbanas) será analisado também pela comissão de Finanças da Câmara de Joinville. Dessa forma, a votação em plenário ficou para a semana que vem. A oposição ainda tenta alíquotas menores para o pagamento da outorga. Já a base governista vem alegando que a aprovação não pode demorar demais.
Convite
Claudio Aragão anda tentando levar a Iracema Bento para a base governista. Desde que assumiu em definitivo, com a eleição de Rodrigo Coelho para deputado federal, a vereadora do PSB tem votado com a oposição, embora não tenha discurso crítico à administração. Em relação aos convites do presidente da Câmara, Iracema não se manifestou.
Dos 19 vereadores de Joinville, a base governista conta com 12 vereadores. A oposição tem seis parlamentares e Tânia Larson se diz independente.
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Onze posições
Em 2010, Araquari tinha perto de 25 mil moradores e ocupava a 50ª posição entre as cidades mais populosas de Santa Catarina. Agora, a cidade com maior crescimento demográfica no Estado nos últimos anos, com 38 mil habitantes, está em 39º lugar.