O novo recuo na matriz de risco para a Covid ainda não tem previsão pela Secretaria de Saúde de Joinville, até porque a regional Nordeste está no limite entre “grave” e “gravíssimo” – a pontuação 3 na matriz é o máximo permitido para “grave”. Portanto, o principal objetivo neste momento é evitar a volta para o “gravíssimo”. A matriz tem ainda os níveis de risco “alto” e “moderado”. A queda na ocupação dos leitos de UTI por pacientes com Covid e a redução na transmissibilidade contribuíram para a melhoria nos indicadores.
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No caso do atendimento hospitalar, além da queda no número absoluto de pacientes internados, nem todos os leitos exclusivos para Covid foram automaticamente para o atendimento geral, como vinha ocorrendo desde o início do ano. A manutenção dos leitos específicos para coronavírus ocorreu porque a demanda pelo atendimento geral estaria menos intensa, conforme a secretaria municipal. Nesta segunda-feira, a ocupação dos leitos de UTI pelo SUS ficou em 76% em Joinville – nas semanas anteriores, ficou perto de 100%.
A taxa de transmissibilidade caiu na semana passada, principalmente no surgimento de novos casos. No entanto, houve piora no indicador dos casos ativos devido à atualização da base de dados, após atrasos nos registros – com isso, o indicador de casos ativos teve piora na pontuação.
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Os principais impactos da mudança de nível de risco na matriz são referentes à ocupação de estabelecimentos e eventos. Mas a maioria das medidas de restrição não está mais atrelada à matriz. Apesar do recuo, Joinville e região (agora são seis municípios porque foi criada a regional do Vale do Itapocu) têm a pontuação mais alta do Estado e são a única regional em estado “grave”.
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