Na última avaliação contratada pelo Ipreville, o terreno da fábrica de tubos estava avaliado em R$ 9,9 milhões e a área da usina do asfalto em R$ 10,4 milhões. Os dois imóveis pertencentes ao instituto de previdência foram citados pelo secretário da Infraestrutura de Joinville, Jorge Correia de Sá, em áudios gravados durante reunião com servidores. Como o secretário citou o interesse de empresas privadas nos imóveis, dois vereadores, Sidney Sabel e Cassiano Ucker, apresentaram requerimento para que seja apurado o motivo da intenção de venda das áreas pelo município. A prefeitura alegou que o secretário quis apenas dar exemplos da atratividade dos imóveis ao citar o futuro das áreas e que a oferta será por leilão, sem venda direta. A Câmara decide sobre a apuração nos próximos dias.
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Em 1998, a prefeitura vendeu oito imóveis para o Ipreville. Dois deles, a Expoville e o terreno no Morro do Boa Vista, foram recomprados pelo município. Os demais continuaram sendo utilizados pela prefeitura, com pagamento de aluguel ao instituto. Como dois imóveis (fábrica de tubos e usina de asfalto) foram devolvidos pela Secretaria de Infraestrutura, o Ipreville passou a analisar a possibilidade de venda.
Ainda no ano passado, durante a tramitação da reforma da Previdência, foi incluída emenda com determinação de venda de todos os imóveis do Ipreville em até dez anos. Portanto, os seis terrenos terão de ser vendidos até o final de 2031. Antes do leilão, será preciso autorização da Câmara de Vereadores: o projeto a ser enviado ao Legislativo está em preparação pela prefeitura, sem data para conclusão.
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Somados, os imóveis pertencentes ao Ipreville têm avaliação de R$ 48,8 milhões. A área de maior valor é a da rodoviária, estimada em R$ 16,1 milhões. Até outubro, pelo menos (mês da última prestação de contas disponíveis no site do Ipreville), os aluguéis rendiam R$ 344 mil mensais ao instituto.
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